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Thanatus: operação desmonta grupo de extermínio

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Com cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão, trabalho conjunto descobriu, além de homicídios, outros crimes praticados por acusados

 
Com objetivo de desarticular um grupo de extermínio com atuação na região Metropolitana de Natal, a operação Thanatus resultou na apreensão de mais de 10 mil munições e a prisão de 12 pessoas nesta terça-feira (8). 
 
A investigação iniciada em maio deste ano foi provocada pela 10ª Promotoria de Justiça, que em seguida contou com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Federal
 
No total, foram expedidos pela 5ª Vara Criminal, 15 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão a serem cumpridos por 165 policiais Federais e 30 militares do Bope e Batalhão de Choque.
 
Durante entrevista coletiva, a delegada Federal Diana Calazans, da Coordenadoria Geral de Defesa Institucional (CGDI), explicou que o trabalho investigava a organização criminosa envolvida em homicídios e outros crimes como extorsão, comércio ilegal de armas de fogo e munições, tráfico de drogas e invasão de domicílio.
 
O procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, disse que muitos dos crimes noticiados ultimamente estão associados a organizações criminosas como essa que foi desbaratada na operação Thanatus.
 
De acordo com PF, as investigações foram iniciadas há sete meses e conseguiram apurar aproximadamente 16 assassinatos praticados no período de 2011 a 2015. Há suspeitas de que o grupo de extermínio é formado por pelo menos 10 policiais militares, além de pistoleiros.
 
Para o delegado Federal Rubens França, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR), os crimes transcendiam os homicídios e iam até dívida, vingança e pagamentos por encomenda.
 
Durante a entrevista, foi informado dois dos detidos na operação já haviam sido alvo de outras operações como a Forró e Hecatombe.
 
Também participaram da entrevista coletiva o superintendente em exercício da Polícia Federal, Paulo Henrique Rocha; a promotora de Justiça Patrícia Antunes, coordenadora do Gaeco, e o coronel Ângelo Mário, comandante geral da Polícia Militar.
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