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Promotoria do Meio Ambiente de Natal realiza vistoria no rio Golandim

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Coleta de amostras de água e efluentes aconteceu nesta segunda-feira (18), em parceria com técnicos da Caern, do Idema e do Igarn
 

 
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por intermédio da 45ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Natal, realizou vistoria no rio Golandim na manhã desta segunda-feira (18). Foram coletadas amostras da água no ponto final de lançamento dos efluentes tratados no Sistema de Tratamento de Esgotos do Distrito Industrial de Natal (Sitel/DIN).
 
A vistoria é a continuação do trabalho realizado no dia 16 de novembro e foi viabilizada em conjunto com técnicos da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), do Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Idema) e do Instituto de Gestão de Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) e ocorreu entre 8h e 12h desta segunda. Os resultados dos exames nas amostras coletadas devem sair em 15 dias.
 
Desde o ano de 2004, o MPRN tem acompanhado a situação dos rios na Grande Natal. As indústrias do DIN assumiram obrigações de realizar o tratamento de seus efluentes e a Caern ficou com a obrigação de instalar o sistema de tratamento. As indústrias se adequaram, mas em 2007, o MPRN teve que entrar com uma ação judicial contra a Caern, que demorou a concluir a estação.
 
O Ministério Público potiguar tem cobrado na Justiça que a Caern cumpra o acordado que é o atendimento de 100% das chamadas bacias de contribuição. Pelo que o Ministério Público apurou, a estação, mesmo após 10 anos do acordo, está trabalhando com 58% da sua capacidade.
 
Nas análises dos efluentes do ETE/Baldo, apresentadas pela própria Caern no processo, o Idema detectou valores elevados da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), em relação ao projeto; também não foram atendidos os valores relativos aos parâmetros de projeto relativos aos coliformes. A Caern defendeu-se no processo explicando que o sistema de desinfecção ultravioleta teve problemas e que nesses casos o efluente deixa de ser tratado adequadamente e sugeriu a repetição das análises.
 
Clique aqui e para ler a matéria sobre a vistoria realizada em novembro.
 
 
 
 
 
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