Solenidade realizada no município na região Seridó marcou inicío dos trabalhos. Poder Executivo destacou apoio à iniciativa
Currais Novos é mais um município no Rio Grande do Norte aderir ao projeto institucional Família Acolhedora – Abrace Vidas, do Ministério Público do RN (MPRN). Uma breve solenidade realizada na quarta-feira (12), no Centro de Convivência de Idosos (CCI), marcou o início do projeto naquela cidade da região Seridó.
“Currais Novos caminha na direção do que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente para construir futuros. Esse projeto que prima pela preservação do afeto, da assitência e do apoio em novos lares vem para incrementar a rede de proteção já existente no município”, observou a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e Juventude (Caopij), promotora de Justiça Sandra Angélica Pereira Santiago. O Caopij é a unidade ministerial responsável por conduzir o Abrace Vidas.
O prefeito de Currais Novos, Vilton Cunha, destacou que o total apoio ao projeto. “Estamos abraçando a Família Acolhedora para que tiremos nossas crianças e adolescentes dos riscos em que vivem. É importante tratarmos esse assunto com atenção e carinho. Assistência não faltará”, afirmou.
O Município contratou duas técnicas, a psicóloga Geralda do Santos e a assistente social Simone Gondin, para darem prosseguimento ao projeto sob orientação do Caopij. Na solenidade, inclusive, Geralda apresentou como funciona o Família Acolhedora – Abrace Vidas, as etapas pelas quais o Município passou desde a adesão, o perfil e requisitos para que famílias possam integrar o projeto e onde devem se inscrever.
A abertura oficial do projeto do MPRN em Currais Novos foi prestigiada ainda pelo representante do Poder Legislativo, o vereador Eugênio Lins, pela secretária do Trabalho, Habitação e Assistência Social, Morgana Andrade Lins e por outros integrantes da secretaria, do Conselho Tutelar e do Cras e Creas.
Família Acolhedora – Abrace Vidas
É um projeto do MPRN, empreendido pelo Caopij, que visa fomentar junto aos municípios do RN a implantação do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora para crianças e adolescentes órfãos, abandonados ou afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva judicial (art. 101, VII do Estatuto da Criança e do Adolescente).
A proposta é preencher uma lacuna histórica existente no Rio Grande do Norte: ausência de oferta de acolhimento a crianças e adolescentes em grave situação de risco, ou seja, que precisam ser acolhidos provisoriamente enquanto os órgãos de proteção buscam promover a reintegração deles à família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhá-los à adoção.
As informações sobre todo o material de apoio à campanha, como também a adesão dos municípios à implantação do serviço de acolhimento em família acolhedora encontram-se disponíveis no portal do MPRN.