Proposta foi apresentada durante evento realizado na sede da Fiern, em Natal
“Para que a segurança pública possa ser exercida em sua plenitude, é preciso uma conjugação simultânea da repressão, da prevenção à violência e do apoio de políticas sociais”. Esta foi a proposta defendida pela promotoria de Justiça Luciana D’Assunção, durante palestra proferida no seminário Motores do Desenvolvimento, realizado nesta segunda-feira (4), na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), em Natal, com o tema Segurança Pública e Cidadania.
A palestra da promotora foi focada na Transversalidade da Política de Segurança Pública e as discussões giraram em torno da compreensão de que a segurança pública deve transcender a atuação dos órgãos policiais, atividade essa indiscutivelmente indispensável. Para ela, é preciso que haja uma continuidade nas ações de combate à criminalidade, não somente na repressão. “É preciso agir socialmente para evitar que as pessoas se envolvam com a criminalidade. É preciso uma política de estado, e não de governo, e que os agentes compreendam sua atuação e se comprometam de fato com a questão”, destacou.
Sobre o seminário
A proposta da 30ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento foi apresentar diversas perspectivas sobre o tema “Segurança Pública e Cidadania” sob a ótica do Estado, do impacto no comércio, na indústria e no desenvolvimento do Estado e da sociedade como um todo. Além de representantes locais como a reitora da UFRN Ângela Maria Paiva Cruz, da secretária de segurança Sheila Freitas e da promotora de Justiça Luciana D’Assunção, o evento contou com convidados como o secretário de segurança de Goiás, Ricardo Balestreri, e o especialista em pesquisas sobre criminalidade e violência da UFPE, José Luiz Ratton.
O encontro é uma realização da Tribuna do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), Sistema Fiern, Fecomercio e MPRN.