Com o tema “Democracia – Informação e Ação”, Prêmio reuniu 30 trabalhos veiculados, dentre eles escolhidos os vencedores, além de menções honrosas
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) premiou os vencedores do IV Prêmio de Jornalismo da Instituição em cerimônia realizada nesta terça-feira (6), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Candelária. Entre aplausos e momentos de descontração, o evento foi marcado principalmente pela visível emoção dos premiados, que algumas vezes ‘quebraram o protocolo’ da solenidade para expressarem seus sentimentos de satisfação e alegria.
Com o tema “Democracia – Informação e Ação”, o Prêmio de Jornalismo do MPRN 2016 reuniu 30 trabalhos veiculados e distribuídos em cinco categorias: jornalismo impresso; telejornalismo; radiojornalismo; webjornalismo; e fotografia, além da participação de estudantes.
O IV Prêmio de Jornalismo do MPRN contempla os vencedores de cada uma das categorias com o valor de R$ 3.500 (primeiros colocados), de R$ 2.500 (segundos colocados), e com o valor de R$ 1.500 (terceiros colocados).
A solenidade de premiação foi presidida pelo procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira da Costa Sobrinho, que externou sua satisfação em participar novamente da entrega de uma edição do Prêmio de Jornalismo do MPRN, principalmente, em um momento tão importante que o País vivencia, de consolidação da democracia e da cidadania.
“Muitas das vezes somos vistos pelo nosso combate a determinadas práticas que correm nossa democracia e o direito de muitos, mas os trabalhos premiados este ano observaram também o aspecto promocional do Ministério Público, não só nosso trabalho repressivo”, destacou.
O PGJA lembrou aos jornalistas que, em 2017, o MPRN viverá uma data emblemática, que merecerá comemoração: os 125 anos da Instituição, criada no ano de 1892.
O promotor de Justiça Márcio Cardoso, diretor de comunicação da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (Ampern), também ressaltou a honra da Associação ser parceira na realização do Prêmio de Jornalismo. Ele destacou a importância da imprensa para a democracia. “A imprensa é o oxigênio da democracia, importante para apresentar para a sociedade nossa atuação e também apontar nossos eventuais desvios”, disse.
Ele sugeriu uma pauta para os jornalistas, que é a mobilização a ser realizada na sexta-feira (8), Dia da Justiça, na Justiça Federal, pela Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas). Um ato contra a corrupção, a impunidade, e em defesa da independência e valorização das duas carreiras. “É um ato de combate à corrupção, não é uma pauta corporativa”, assegurou.
O jornalista Paulo Araújo (Cosern), presidente da comissão julgadora, em mensagem do júri, lembrou e lamentou a tragédia com jornalistas no voo do time da Chapecoense. Ele destacou a qualidade dos trabalhos inscritos, julgados e premiados, expressando seu orgulho com a imprensa potiguar. “Nossa missão foi julgar o que era melhor e o que era menos melhor de tantos bons trabalhos”, comentou.
A diretora de comunicação do MPRN, Sylvia Serejo, saudou jornalistas e representantes de veículos presentes na pessoa do jornalista Albimar Furtado, gerente de comunicação da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), que durante muitos anos foi professor do curso de jornalismo da UFRN, além dos cargos de direção em jornais impressos do Estado.
Ela comemorou o aumento na quantidade de trabalhos inscritos no Prêmio de Jornalismo neste ano, mais do que dobrando a quantidade de trabalhos válidos e inscritos em relação ao ano passado. “É uma satisfação constatar que estamos conseguindo avançar e com isso também, através da imprensa, chegar mais próximo da sociedade”, disse.
O jornalista Ricardo Araújo, da Tribuna do Norte e TV Ponta Negra, pediu licença para apresentar a personagem de sua matéria premiada na categoria webjornalismo em 1º lugar, um vídeo, no qual conta a história de “Nildinha”, vítima de violência doméstica e familiar.
A coordenadora do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima da Violência Doméstica e Familiar (Namvid), do MPRN, promotora de Justiça Érica Canuto, aproveitou a oportunidade para lançar na premiação a campanha Laço Branco, originária da cidade de Montreal, no Canadá, para mostrar o posicionamento de homens que são contra e combatem a violência contra a mulher.
Quebrando o protocolo, a jornalista Cledivânia Pereira, da Tribuna do Norte, que em companhia da colega Aura Mazda, foram premiadas com o 2º lugar na categoria impresso, prestou homenagem emocionada às mulheres jornalistas.
O júri do IV Prêmio de Jornalismo do MPRN foi composto por quatro membros: as jornalistas das instituições realizadoras, Sylvia Serejo – Diretora de Comunicação do MPRN, e Zenaide Castro – Assessora de Comunicação da Ampern; o jornalista Breno Perrucci – Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindijorn); e o jornalista Paulo Araújo, integrante da equipe de comunicação da Cosern, instituição parceira do MPRN e da Ampern em projetos como o Transformando Destinos e o Motores do Desenvolvimento.
Confira aqui as fotos da premiação.
Confira abaixo a lista dos premiados:
MENÇÃO HONROSA
Menção honrosa a Marco Escobar, da Uern TV, com a matéria Educação Infantil.
Menção honrosa ao Novo Jornal pelo projeto Master Foca.
ESTUDANTE
1º lugar: Nathália Gomes (Novo Jornal) com a matéria “Adoção, amor além da escolha”.
Matéria teve como coautores Alessandra Imperial, Jaqueline Barbosa, Sillas D’Nóbrega e Danielly Costa.
2º lugar: Wallace Maxsuel de Azevedo (Novo Jornal) com a matéria “Transparência opaca”.
3º lugar: Iago Matheus C. X. Cruz (Novo Jornal) com a matéria “Consórcio como solução pode acabar com lixões”.
Coautores foram Ana Paula de Freitas G. Mafra, Andréa Ferreira da C. Figueiró, Daltro R. Emerenciano, Ilma Emerenciano e Débora Anne L. do Nascimento.
WEBJORNALISMO
1º lugar: Francisco Ricardo S. de Araújo (Tribuna do Norte). “Canto das Marias – História de violência contra mulher”.
2º lugar: Frederico Augusto da S. Carvalho (G1). “Desvio no Idema chegam a R$ 35 milhões, aponta relatório do TCE/RN”.
3º lugar: Anderson da Silva Simões Barbosa (G1). “Operação combate facção que age dentro dos presídios do RN”.
RADIOJORNALISMO
1º lugar: Mallyk Nagib Gonçalves de Sousa (CBN). “UBER x Táxi em Natal”
2º lugar: Ciro Marques (96 FM). “Trânsito de carroças em Natal”
3º lugar: Roberta Trindade (CBN). “Transformando Destinos e as estratégias de enfrentamento às drogas”
JORNALISMO IMPRESSO
1º lugar: Norton Rafael Neves de Amorim (Novo Jornal). “S.F.S, 15 anos, estuprada pelo padrasto até engravidar”
2º lugar: Cledivânia Pereira/Aura Mazda (Tribuna do Norte). “AL triplicou vagas de comissionados em 5 anos”
3º lugar: Arthur Barbalho (Tribuna do Norte). “Fraudes em Parnamirim ocorreram entre 2009/15”.
TELEJORNALISMO
1º lugar: Matheus Magalhães (TV Assembleia). “100 anos da ponte dos ingleses”.
#MPRN A matéria que ficou na 1ª colocação teve como coautores João Gonçalves da Silva, Edson Alves Bezerra e Sérgio Murilo de Faria.
2º lugar: Roberta Trindade (TV Tropical). “MP no combate à violência contra a mulher”
3º lugar Victor Ferreira de Lima (TV Ponta Negra). Mulheres buscam apoio para romper com o ciclo da violência doméstica
#MPRN A matéria que ficou na 3ª colocação teve como coautor Francisco Ricardo Silva de Araújo.
FOTOJORNALISMO
1º lugar: Magnus Nascimento (Tribuna do Norte). “Inércia e depredação”