Algumas áreas apresentam perigo de tombamento de postes e coqueiros.
A Promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente Gilka da Mata pediu, em ação cautelar, o isolamento de áreas de risco do calçadão da Praia de Ponta Negra. Conforme apurado pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e pela Secretaria de Serviços Urbanos (SEMSUR), dente outros problemas de infra-estrutura, há grande risco de tombamento de postes e coqueiros em alguns trechos do calçadão, o que compromete a segurança daqueles que transitam pelo espaço. A Secretaria já havia acionado a defesa Civil para isolar a área, mas a diligência não foi cumprida.
A Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Gilka da Mata realizou dia 06/07 audiência para discutir os problemas enfrentados pela praia de Ponta Negra. Na ocasião,vários problemas foram discutidos. O Secretário Adjunto da SEMSUR alertou que para o mês de Agosto estão previstas as mais altas marés do ano, que as obras de recuperação do calçadão estão em risco e que não existe ainda nenhum plano específico para evitar risco à população, o que tornou o pedido de isolamento uma ação emergencial.
A Promotoria apurou que a solução dos problemas existentes na Praia de Ponta Negra depende de medidas de curto, médio e longo prazo, que incluem ações relativas à urbanização e estudos de erosão costeira, além do reordenamento e revitalização das estruturas de apoio às atividades realizadas no local.
Com o objetivo de obter a participação popular no Projeto de Revitalização da Praia de Ponta Negra, a Promotoria de Meio Ambiente realizou uma parceria com o jornal Tribuna do Norte que disponibilizará em seu site um espaço chamado “Salve Ponta Negra”. Através deste canal a população poderá, no período de quinze dias, a contar do dia 07/07, encaminhar sugestões para contribuir com a realização do projeto.