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Audiência Pública discute instalação de parque eólico em Galinhos

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A audiência aconteceu ontem, 29, e teve como objetivo apresentar o empreendimento à população e ouvir a comunidade

Na última terça-feira, 29, às 14h, foi realizada Audiência Pública, integrante do processo de licenciamento do Parque Eólico Rei dos Ventos I, no Clube Municipal de Galinhos. O evento objetivou apresentar o empreendimento à população e ouvir a comunidade. A Coordenadora do Centro de Apoio as Promotorias do Meio Ambiente, Rachel Germano, e o Promotor de Justiça da Comarca de São Bento do Norte, Glaucio Pinto Garcia, representaram o Ministério Público na reunião, que foi presidida pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema).

Na ocasião, além da busca de diversas soluções para o assunto, foi questionado o porquê da instalação do parque na beira da praia. Como as perguntas do público não cessaram, outra Audiência Pública foi agendada para o dia 12 de dezembro.

Os questionamentos da população sobre a interferência desse Parque na localidade foram diversos, propondo discutir os danos ao meio ambiente (dunas) e o impacto nas atividades realizadas pela população na região, como passeio de bugre, passeio de barco e atividade pesqueira. O interesse da sociedade civil no assunto e a consciência política chamaram a atenção da Promotora de Justiça Rachel Germano. “As pessoas estão mobilizadas e questionaram sobre o empreendimento”, informou.

O empreendimento já obteve a licença prévia, mas Rachel Germano acredita que pode não ter havido discussão suficiente antes da emissão dessa licença, já que nessa última audiência, no curso do licenciamento para obter a licença da instalação, o debate foi intenso. “Queremos evitar danos futuros, por isso é importante fazer esses esclarecimentos”, disse.

A empresa responsável declarou que a escolha do local para a instalação desses geradores se deu em razão do potencial eólico, mas a população argumentou que esse potencial não se concentra só na praia, o que já havia sido exposto pelo próprio empreendimento. Foi questionado o impacto na paisagem e possível prejuízo na atividade turística.

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